Game: Uncharted 3: Drake’s Deception
Desenvolvedora: Naughty Dog
Distribuído por: Sony Computer Entertainment
Plataforma Utilizada: Playstation 3
Também para: Exclusivo Playstation 3
Noobzview: Ariel (@Arielsis)
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Valeu à pena: Tudo!
Não valeu a pena: Ver os créditos e saber que mais uma aventura inesquecível havia chegado ao final…
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Todo console tem seus exclusivos, mas essa geração em especial possui algumas particularidades. Do lado da Nintendo, como sempre são os games da própria empresa, com o brilho de suas mascotes como Mario. No lado da Microsoft temos algumas séries da própria empresa, como Halo e a série Gears of War, que é produzido por uma empresa de terceiros, a Epic games, que teoricamente escolheu o X-Box como a casa pra série Gears of War.
Para o lado da Sony, além dos games feitos por seus estúdios, como Santa Mônica que produz a série God Of War, temos diversas outras empresas que adotaram a plataforma para seus games (e para muitos é o que vale a aquisição do console), como é o caso da Insomniac Games que produz a série Resistance, Guerrilla Games que produz a série Killzone, Quantic Dreams que produziu Heavy Rain, Sucker Punch que produz a série Infamous e a mais brilhante de todas: A Naughty Dog que produz a fantástica série Uncharted, que aqui analisaremos a sua terceira versão, e talvez a mais brilhante de todas as franquias dos exclusivos, principalmente pelos quesitos técnicos.
Após o estrondoso sucesso de Uncharted 2, não só em vendas, críticas e público, mas também pela qualidade impecável de produção, todos aguardavam com muita ansiedade sua sequência. E após o primeiro trailer que mostrava um deserto interminável, e gráfico absurdamente realista, o hype aumentou consideravelmente. Mas será que Uncharted 3 consegue superar seu antecessor?
Definitivamente no quesito técnico, Uncharted 3 supera de longe seu antecessor. História, diversão e componentes que fazem dos games algo tão especial, Uncharted 3 consegue, ao menos, ser igual à Uncharted 2, o que já é ótimo!
Mas existe um pequeno detalhe, que especificarei mais pra frente, que faz com que Uncharted 3 fique um pouco atrás de Uncharted 2.
Se há um quesito em que Uncharted 3 brilha é em seu gráfico. Não há nada parecido nesta geração, nem mesmo Battlefield 3 e a Frostbyte 2 conseguem fazer frente à qualidade alcançada pela Naughty Dog em seu game e é altamente recompensador ver tantos efeitos e detalhes rodando de maneira tão natural no PS3.
Efeitos como de luz, poeira, água, e tantos outros componentes dos cenários do game estão muito bem detalhados e quase não se vê o velho conhecido serrilhado, tão presente nos games de console. Destaque pra um dos primeiros cenários, na Colômbia, onde todo vilarejo é bastante colorido e muito realista, e as pessoas parecem todas se mover de forma diferentes umas das outras.
Elementos como texturas, paredes, piso, pele dos personagens, olhares, movimentos e tantos outros pequenos detalhes, fazem com que tudo realmente pareça ter vida.
Tudo isso aliado à física, como no cenário onde Drake fica preso em um barco, em que a Naughty Dog conseguiu criar um oceano inteiro, o que fará com que cada jogador tenha uma experiência diferente, já que o barco se move conforme o oceano se move.
Outro cenário, bastante demonstrado em trailers, onde o fogo se espalha por todo o cenário, de forma bastante convincente, baseado em um estudo feito pela Naughty Dog sobre o oxigênio demonstram toda a qualidade do game e como a empresa se preocupa com os detalhes.
As expressões faciais são as melhores que já vi. Todos os personagens estão mais carismáticos do que nunca, e principalmente bem dublados. Não há nenhum game no mercado que possa fazer frente com este neste quesito. A maneira que a Naughty Dog captura os movimentos, aliado a fala, traz um tom de realismo inigualável.
E se isso já era fantástico na segunda versão do game, espere até ver nesta terceira versão…
Desta vez, Nathan e companhia vão parar no deserto de Rub’ al-Khali, localizado na península arábica, a procura da cidade perdida de “Ubar“, conhecida como a “Cidade dos Pilares” ou a “Atlantis do Deserto”.
Todo o desenrolar da história é baseada nas aventuras reais de T.E. Laurence (ou Laurence das Arábias), um explorador que faleceu em um estranho acidente de moto, que acaba sendo usado como gancho na história de Uncharted 3. O próprio Laurence apelidou a cidade perdida de Ubar como a Atlântis do Deserto.
Além disso, ficamos sabendo como se deu o encontro de Nathan e Sully, e como a parceria começou. Tudo de uma maneira muito cinematográfica.
A história no geral é muito boa, como sempre, mas qualquer outro detalhe será spoiler.
A jogabilidade sofreu pequenas melhoras, como no sistema de mira que está um pouco mais precisa, nos combates que agora possuem novos movimentos e uma utilização mais inteligente do cenário e uma adição importante, onde Nathan pode pegar uma granada jogada pelo inimigo e devolvê-la, no melhor estilo Call of Duty.
Os Puzzles também estão muito bem feitos e exigem bastante do jogador. No geral, a jogabilidade beira a perfeição.
Já o som, grande aliado quando o assunto é misturar cinema e games, está melhor do que nunca. Para aqueles que jogaram os dois primeiros Uncharted’s, entrar no game e ouvir o tema principal da franquia, já os deixará prontos para a nova aventura de Drake. Praticamente todas as músicas são orquestradas, dando um clima épico a tudo que se vê e ouve durante a aventura.
Mesmo com tantos pontos positivos, e o grande feito de mais uma vez conseguir entregar um produto de tão alta qualidade, ainda assim, a comparação com Uncharted 2 deve ser feita com cuidado.
Uncharted 2 adicionou diversos elementos novos ao mercado, como as cenas onde Drake corre enquanto cenários são destruídos atrás dele, ou a memorável cena (e fase) do trem, ou do prédio desmoronando. Todos estes elementos estão em Uncharted 3, e em quase todos os pontos do game, a cada 20 minutos jogados. Mas o game tem um pequeno e importante elemento que, em minha opinião, perde para Uncharted 2: Os Vilões…
Em Uncharted 2 o vilão é Lazarevich e ele realmente é um VILÃO. Demonstra perigo quando aparece. Mas em Uncharted 3, parece que faltou algum tempero, alguma coisa que talvez se parecesse com o vilão da segunda versão. Talvez na tentativa de fazer algo novo, principalmente trazer uma vilã feminina à série nos apresentando Katherine Marlowe (como se vê nos vídeos de produção do game, onde os produtores afirmam isso ao dizer o quanto à atriz Helen Mirren, que serviu de base para a criação da personagem e também gravou todas as cenas onde ela aparece, foi importante para o game) a Naughty Dog tenha nos entregado 2 vilões meio “fraquinhos”, que se, não atrapalham no desenvolver da história e do game, também nem chegam perto de serem memoráveis.
Katherine Marlowe é uma personagem bastante carismática, principalmente por atacar Drake de uma forma diferente, mais inteligente e de maneira psicológica, mas falta violência, perigo, raiva, algo que colocasse Drake em maior perigo. Se isso faz esta terceira versão ser melhor ou não que a segunda, ao menos tira alguns pontos da diversão, já que como todo bom filme ou game que tenta misturar estes elementos, o vilão deve ser peça principal de toda obra.
Concluindo, Uncharted 3: Drakes Deception, é sim, de longe o melhor game do ano de 2011 para PS3.
A Naughty Dog conseguiu superar o insuperável, melhorar o que já era espetacular e mais uma vez nos empolgar para jogar alguma nova versão desta série que com certeza já marcou época.
Se teremos mais algum Uncharted nesta geração não sabemos, mas ao menos temos a versão Golden Abbys para o PSVITA. Se você ainda não jogou nenhum game desta maravilhosa franquia, está perdendo um dos melhores atrativos desta geração e ponto final!
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NOTA:
Gráficos: 9.9
Som: 9.9
Jogabilidade: 9.8
Diversão: 9.0
NOOBZVIEW: 9.6
Por Ariel
@Arielsis
Perfeito Marcelo, é exatamente assim que penso. É legal pegar um game e ver que a apresentação dele é cheia de tecnologia, mas se ele não divertir, trouxer coisas novas ou não impressionar por nada além dos gráficos, não acrescenta nada pra gente. Não é o caso de Uncharted, a Naughty Dog sempre arrebenta, e o fato do 2 ser ou não ser melhor não tira méritos da produtora. Abraços!
Oi Ariel,
Obrigado por compartilhar sua opinião sobre o Uncharted 3.
Conheço outras pessoas que também falaram que o 2 é melhor. Mais "épico". Eu joguei o 1 e o 2, ainda não posso opinar sobre o 3.
Mas não tenho dúvidas que esse jogo também é sensacional, como você mesmo falou.
Eu me preocupo é com o nível de exigência de nós, gamers. Está cada vez mais difícil nos agradar (e estou me incluindo na lista também). E os jogos modernos estão praticamente chegando no limite do escopo e de possibilidades!
Acho que, no futuro, a gente vai se impressionar com produtos fora do normal. Gráficos maravilhosos e realistas sempre vão chamar a atenção, mas os jogos mais memoráveis serão aqueles que vão conseguir "pensar diferente" e ainda trazer toda a tecnologia que a gente está acostumado e gosta.
Um abraço!
Gráfico e som 9.9 porque imagino que ainda teremos um game nessa geração que supere os dois quesitos que Uncharted mais brilha. Quem superar leva 10!
Pôôô… mias aí o Nbooz vai fciar sem rveiew ntoa 10! Heheheheh
Dgitaiodr Mias Rpáido do Mnduo…. para o Ariel, NADA é perfeito… a perfeição é sempre o que está por vir! hahahaha,
Abração =)
O gráifco e som fiacram com 9.9 poruqe são espetacualres mas não são perefitos? Nehnum jgoo vai ter qauliaddes téncicas ntoa 10 etnão! Rsrsrs…