Record Notícias: jornalismo parcial fala de games

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Loja Universo Noobz
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A Rede Record de televisão apresentou em seu programa Record Notícias uma matéria denominada: “Camelôs vendem livremente jogos de videogame eróticos para jovens em São Paulo”.
A matéria apresentou uma certa falta de informação sobre o assunto e um certo despreparo para abordar um tema tão importante que é a violência nos games. Para um pai mais desinformado é o tipo de matéria que causa certo pânico pelo fato de insinuar que os games podem levar seu filho a se tornar um deliquente ou algo similar.

Para ver a reportagem clique aqui.

Abaixo um texto de nosso parceiro o jornalista Mateus Prado Sousa sobre o assunto:

“Triste meu povo! Triste! Não é triste apenas porque o tema violência nos games é algo recorrente em programas voltados para quem não tem o menor conhecimento de causa sobre o assunto.

Triste mesmo é o jornalismo porco apresentado nessa matéria da Rede Record de Televisão em seu programa sensacionalista, o Record Notícias. A matéria totalmente parcial, apresenta a violência nos games como um problema em si, fala sobre o perigo desses jogos caírem nas mãos de crianças e nem se deram ao luxo de citar que Classificação Etária existe também nos games, e está na caixinha de qualquer jogo original pra todo mundo ver.

Não se deram ao luxo de ir em alguma loja de games séria de São Paulo, mas foram com cameras escondidas nos camêlos e se gabaram de ter conseguido comprar jogos que contém sexo e violência. Porque só jogos? Será que os jornalistas da Record que fizeram a reportagem não sabem que eles conseguem de tudo no comércio ilegal? Desde filmes a drogas se encontra no submundo, e não só games.

Que diferente influência um jogo violento pode oferecer em comparação a influência de um filme violento, ou uma novela violenta? Porque o preconceito com os games?

Obviamente que uma criança não deve se envolver com nada que não seja voltado para sua idade, nem filmes, nem novelas, nem games, nem livros, nem shows, nem música…

Engraçado foi ver os pais na reportagem sendo encorajados a “descobrir um jeito” de avaliar o conteúdo do jogo que o seu filho está jogando. Queridos pais, o ESRB e o Ministério da Justiça já fazem esse árduo trabalho especialmente para vocês, basta olhar a informação na caixinha do jogo (Lógico que se você comprar uma versão ilegal pirata, isso não é garantido!).

Sobre erros técnicos, os caras chamam Mordern Warfare 2 de “Modern War”, falando de Call of Duty e mostrando imagens de GTA: San Andreas, mostram o The Sims “Erótico” sem dizer que esse jogo é uma modificação ilegal do jogo original (que nada tem de erótico!) feita em fundo de quintal por bandidos! É difícil demais viu…jornalista deveria se informar antes de fazer uma matéria sobre determinado assunto, não acham?”

Mateus Prado Sousa é Jornalista, parceiro do Noobz e responsável pelo blog Games e Reflexões.
Para mais textos acesse: http://gamesreflexoes.blogspot.com

3 COMMENTS

  1. a rede record é realmente uma emissora lixo, por quê os idiotas nem se quer mostram a faixa etária? eu só coloco nesse canal porco por quê eu fico com vontade de assistir todo mundo odeia o cris e pica pau, se não nunca mudava de canal pra ver essa emissora sensacionalista, a rede globo é também de fato sensasionalista porém não acusa os games de violência farta sobre o mundo real

  2. Venho respeitosamente dizer a quem escreveu este post e aos internautas que gostam desse blog que eu, mesmo não sendo apreciador de games (meu negócio é música), fico chocado com tamanha irresponsabilidade de uma emissora de televisão como a Rede Record. É inadimissível tratar de violência utilizando-se do jogos de video game como alvo. A violência está inserida em muitos contextos midiáticos. Acusar os games é uma atitude no mínimo desesperada de encontrar um culpado a qualquer custo.(como se a Record estivesse preocupada com tal, pois seu negócio é audiência)Como já citei anteriormente, não sou fã de jogos, mas defendo o direito de que eles devem ser discutidos baseados em critérios justos e, nunca da forma com que essa ridícula e lastimável televisão o faz. Aliás, ridícula e lastimável captadora de dinheiro advindo da fé alheia. Leia-se-Igreja Universal. Isso sim, é uma grande violência.

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