A Associação Brasileira de Empresas Desenvolvedores de Jogos Digitais, Abragames, e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Apex-Brasil, anunciam hoje a renovação da parceria, iniciada em 2013, para promoção das exportações de games nacionais, o Projeto Brazilian Game Developers.
As ações para o biênio 2017/2018 trabalharão a prospecção de negócios nos seguintes mercados alvo do Projeto Brazilian Game Developers: EUA, Canadá, Alemanha e França, além de iniciar o acesso ao forte mercado chinês.
O principal desafio desta nova fase da parceria, além do mercado chinês, será aumentar o número de empresas exportadoras com alto grau de capacidade internacional e capacitar mais empresas para participar do esforço de exportação.
A capacitação das empresas iniciantes é feita durante o BIG Festival, onde a parceria apoia a vinda de compradores, publishers e investidores e organiza mais de 70 palestras e workshops, inclusive ampliando os negócios para Realidade Virtual. As rodadas de Negócios do BIG 2016 geraram a abertura de mais de US$ 20 milhões em business leads para exportação com grande potencial de concretização.
O valor do aporte Apex-Brasil nesse novo convênio, com duração de dois anos, supera a cifra de R$ 3.625.000,00, o que significa um aumento de 20,73% em relação ao biênio 2015/2016.
Ao longo de 2015 e 2016 as empresas participantes do Brazilian Game Developers negociaram US$ 35 milhões. Somente durante a GDC 2016, Game Developers Conference, em São Francisco, por exemplo, as negociações geradas foram em torno de US$ 9.5 milhões. “Em 2017, com uma delegação recorde de 33 empresas experientes, esperamos superar largamente esse valor”, explica Eliana Russi, Gerente Executiva do Projeto BGD.
“Esse bom desempenho foi o que possibilitou a renovação do convênio e a continuidade das ações desenvolvidas” explica a gestora do projeto na Apex-Brasil, Mariana Gomes.
A indústria nacional cresceu muito desde o início da parceria com a Apex-Brasil. Importantes players da economia como a Ancine, o BNDES, a DesenvolveSP, a SPCine e a Riofilme passaram a entender o setor como um vetor dos mais importantes dentre as indústrias da economia criativa.
