Por Ataliba Leonel
Estive na Brasil Game Show 2016, para conferir um pouco do VR (Virtual Reality), nova tecnologia de realidade virtual que promete mudar o panorama dos games como conhecemos hoje e resolvi criar um pequeno texto pessoal com minhas experiências junto a essa nova proposta que promete mudar o entretenimento como o conhecemos. Devo iniciar dizendo que não tinha expectativas sobre o VR, principalmente depois que os controles de movimentos chegaram ao mercado e não inovaram da maneira como prometeram, tanto que hoje em dia é pouco lembrada para os títulos da nova geração.
A primeira experiência que tive foi com o game Star War VR e uma demo chamada Trials on Tatooine (que já está disponível gratuitamente, via Steam), onde você assume o papel de um Jedi que deve consertar uma nave que foi danificada e a proteger de um ataque de Stormtroopers.
O título foi levado a feira pela VR Gamer, a primeira arcade de Realidade Virtual do Brasil. Para jogar é necessário que se coloque os óculos VR e fique com um controle de movimento na mão, então você se mantém em pé em um pequeno espaço delimitado pelo próprio jogo, onde você deve se movimentar e efetuar ações que vão desde apertar botões até rebater tiros com a sabre de luz.
Devo confessar que não esperava muito da experiência, mas ela é extremamente imersiva, me levando a tomar sustos quando começam os tiros. Além disso, a experiência de manusear um sabre de luz é indescritível, me senti um verdadeiro Jedi!
Apesar de muito bem sucedida a experiência é muito curta, um primeiro passo para esse novo universo tecnológico, porém ainda me restava a dúvida de como seria a aplicação em jogos mais casuais.
A Gigabyte levou a Brasil Game Show 2016 o game Lucky’s Tale VR, um jogo de plataforma 3D, que se joga com o joystick e usa-se os óculos Rift para se olhar tudo ao redor, A grande questão para mim era como o VR se comportaria com um jogo casual e devo confessar que me surpreendi, novamente, com a experiência proporcionada, pois funciona.
Na aventura você controla uma raposinha e deve passar de fase coletando objetos, ultrapassando obstáculos e enfrentando inimigos, bem ao estilo Banjo Kazzoie, Super Mario 64 ou Ratchet and Clank. A movimentação acontece normalmente com o controle, mas a visualização é toda feita com os óculos. E é divertido, passaria horas jogando sem enjoar.
Obviamente que o VR não irá substituir a maneira tradicional de se jogar, mas com certeza virá apara acrescentar. Em uma época em que os controles de movimento não tiveram o impacto que se esperava deles, parece que agora o VR chega para definitivamente mudar a maneira como consumimos o entretenimento.
As opções de mercado no momento são muito limitadas e creio que ainda levará um tempo para que de fato valha a pena se ter um equipamento desses, porém, quando chegar, tudo indica que é para ficar.