Caso você não saiba existe uma guerra nos bastidores do entretenimento acontecendo no Brasil nesse exato momento. O assunto veio a tona durante o congresso da ABTA, quando um representante da Vivo criticou a Netflix. Segundo ele a Netflix não se preocupa com ICMS porque não paga ICMS, insinuando que a empresa de plataforma digital não estaria regulamentada pelas leis do país. O mesmo representante da Vivo também criticou o Whatsapp no evento, acusando o aplicativo de ser um serviço pirata.
O representante da Vivo ganhou apoio de diversos outros executivos, como o da Oi TV, que alegou que suas operadoras são prejudicadas pelos impostos, pois devem investir em uma infraestrutura que a concorrente não necessita por não cumprir com todas as suas obrigações.
As reclamações só aumentaram quando foi divulgado que a Netflix deve superar em 2015 as receitas de duas emissoras de canal aberto, Band e Rede TV!, faturando mais de R$ 500 milhões, sendo esse, apenas, seu quarto ano de operações no país.
As empresas de tv acusam a Netflix de “Uber do Audiovisual“, se referindo ao aplicativo que vem gerando polêmicas junto aos taxistas em São Paulo.
No entanto, diante de tantas acusações a Netflix Brasil enviou uma nota ao site Olhar Digital informando que a empresa paga todos os seus devidos impostos e que está devidamente regulamentada no Brasil. Fora isso a empresa informou que aguarda uma resolução sobre os serviços de VOD e OTT para também contribuir com a Ancine, tentando colocar assim um ponto final nas acusações.
Em 2016 a Netflix já anunciou a produção de 3%, a primeira série 100% nacional.
Fonte: Olhar Digital – Noticias da TV – Infomoney