O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião com representantes de todos os Poderes da República no Palácio do Planalto para debater a crescente onda de violência no ambiente educacional e elegeu os games como um dos principais pilares para a violência dos dias atuais.
Segundo o presidente, o jogos eletrônicos influenciam os jovens que passam horas jogando. “Não tem jogo, não tem game falando de amor, não tem game falando de educação. É game ensinando a molecada a matar“.
Ainda durante a reunião, Lula fez uma série de declarações contra os jogos afirmando que as crianças atualmente estão mais propensa a violência por conta dos jogos. Ainda insinuou que em pouco tempo haverão mais mortos por conta dos games que os mortos da segunda Guerra Mundial.
“Eu duvido que tenha um moleque de 8, 9, 10, 12 anos, que não esteja habituado a passar grande parte do tempo jogando essas porcarias. Hoje, a molecada joga com gente de outro país, passam noites jogando, e tudo isso resulta nessa violência no meio de crianças”.
Lula ainda afirmou que se houver algum game que hoje não ensina violência, que seria uma raríssima exceção.
Por fim, o presidente concluiu afirmando que é necessário que se façam políticas públicas para controlar o acesso aos games.
As declarações geraram diversas reações pró e contra o pensamento do presidente, que ignorou as centenas de estudos que desmentem as afirmações. Um de seus apoiadores mais famosos na campanha, Felipe Neto, rebateu as críticas do presidente apresentando um estudo publicado no jornal científico britânico ‘Royal Society Open Science’ apontando que não há relação entre os games e a violência.
Governo x Games
Não é a primeira vez que o atual governo se indispõe com a comunidade gamer. Desde que assumiu o governo a ministra dos esportes, Ana Moser, tem dado várias declarações de que os eSports não são esportes e portanto não haverá ações para esse setor sob seu comando.
