Noobzview: Mario & Luigi Superstar Saga

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Game: Mario & Luigi Superstar Saga
Desenvolvedora: Alpha Dream Corporation
Distribuído por: Nintendo
Plataforma Utilizada: Game Boy Advance
Também para: Exclusivo Game Boy Advance
Noobzview: Ariel (@Arielsis)

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Valeu à pena: Todo o carisma e humor do mundo de Mario, além da animação muito fluida e convincente.

Não valeu a pena: Em alguns momentos o game é um pouco fácil e a visão atrapalha em certos pontos.

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Essa é uma frase que se ouve (ou se lê) corriqueiramente em Mario & Luigi Superstar Saga, o primeiro dos 3 da série de RPG de Mario que pela primeira vez nos coloca no controle de Luigi como um personagem tão importante quanto Mario (existem duas sequências que saíram para Nintendo DS). Mario & Luigi Superstar Saga segue a mecânica de Super Paper Mario, onde o mundo de Mario que antes víamos apenas através das fases de seus jogos de plataforma é tratado com um mapa mais completo, e nos dá a liberdade de andar em todos os lugares possíveis, como em qualquer RPG que se prese. Mas em Paper Mario, somente Mario se arriscava em batalhas com turnos, enquanto Luigi ficava em casa, cuidando dos afazeres domésticos (De verdade! Em Paper Mario, enquanto Mario sai pras suas aventuras, Luigi fica estendendo roupas pra secar!).

Mas em Mario & Luigi Superstar Saga, isso mudou, e Luigi é praticamente forçado a participar desta aventura, e como não poderia deixar de ser, a Nintendo sabe usar muito bem seus personagens, e a participação mais efetiva de Luigi, é piada em praticamente 10 das 20hrs que o jogo nos proporciona de diversão, e acreditem, é uma piada melhor que a outra, o que deixa o game absurdamente hilário!

Praticamente TODOS os games dos irmãos de bigode, se passam no Reino do Cogumelo (Mushroom Kingdom) e Mario & Luigi Superstar Saga também começa neste Reino, onde a Princesa Peach reina e é protegida por Mario & Luigi, que ali vivem, mas logo depois o jogo passa para o Reino vizinho, o BeanBean Kingdom.

Tudo começa tranquilo, quando, pra variar, Bowser (ou Koopa pros mais chegados) mais uma vez invade o castelo do Reino do Cogumelo para raptar a Princesa Peach, e em meio a mais uma batalha árdua contra seu maior inimigo Mario, ambos são surpreendidos por um vilão totalmente novo, Clackletta.

Clackletta entra no castelo e rouba a voz de Peach e toda vez que a Princesa fala, suas palavras se transformam em bombas, que caem dos “balões” de diálogo para o chão, explodindo em seguida!

Com isso, Mario mais uma vez deverá ser o responsável por salvar o dia, e trazer a voz da Princesa de volta, mas Bowser vira um aliado, pois se ele raptar a Princesa em seu estado atual, ela irá destruir o castelo de Bowser com suas falas explosivas!

Com isso, ambos saem em busca de Clackleta, em um navio maneiro de Bowser, que possui inclusive o formato de seu dono (também pra variar).

No meio da confusão, Luigi é puxado por Bowser pra dentro do navio, e com isso ele se vê obrigado a ajudar seu irmão e Bowser nessa nova aventura.

Em busca de Clackleta, os irmãos vão até o reino vizinho, o BeanBean Kingdom, e com isso o game nos apresenta seu mapa principal que é todo baseado neste reino, que também possui um castelo em seu centro e diversos outros locais para os irmãos de bigode explorarem.

Aqui também nos são apresentados personagem totalmente novos pra franquia da Nintendo, como Queen Bean, uma rainha gorda, que ao pisar mais forte no chão, sempre levanta todos para o alto por questão de seu peso, sem falar de sua beleza sem igual (ughh!!) e sua pele verde. Ela é totalmente o oposto de Peach, mas cada reino tem a Rainha que merece.

Também nos são apresentados outros personagens, mas os mais marcantes são o Príncipe Peasley, que sempre aparece nos momentos de mais perigo e Lady Lima, a conselheira de Queen Bean.

Cada personagem tem um carisma elevadíssimo, ainda mais quando nos vemos em situações cômicas, que não são poucas neste game.

Como em todo RPG japonês clássico, você anda em diversos locais diferentes, como florestas, cavernas, cenários na água, e muitos outros. Em todos os cenários, inimigos clássicos da série Mario tentam atrasar o bigodudo e seu irmão, e sempre que isso acontece entramos em batalhas por turnos, como na série Final Fantasy.

Nestas batalhas, tudo acontece como qualquer RPG por turnos, com a diferença de que além de atacar pulando na cabeça dos inimigos, Mario e Luigi podem usar um martelo especial ou magias como fogo e eletricidade, conseguidas depois de algumas horas de jogo. Mas os ataques mais devastadores são os combinados, onde Mario e Luigi podem usar os “Brothers Points” e atacar depois de uma sequência de 3 botões que resultam em algum ataque diferenciado, que geralmente tira mais que o dobro que um ataque comum. São cenas muito bem feitas, que quando o jogador erra geram situações engraçadíssimas!

O grande mérito do game está em manter o ritmo que dificilmente cai, e principalmente o humor. Sempre, em todos os locais, algo engraçado acontece, e lhe proporciona altas gargalhadas, gerando um sentimento de satisfação que a muito tempo não via nos games em geral, principalmente em RPGs.

Todos os personagens são memoráveis e possuem movimentos únicos em suas formas de comunicação. Mario e Luigi em alguns momentos falam, mas nada que se compreenda, mas de repente você se pega repetindo o que eles dizem, pois além das vozes serem geniais, a comunicação é feita com gestos e balões engraçadíssimos.

Como em todo game de Mario, as cores estão muito presentes, e as músicas são excelentes! Por diversas vezes você irá assoviar as músicas do game, de maneira inconsciente, e não serão poucas essas vezes. Todo o ambiente é muito bem produzido, com gráficos 2D de alta qualidade (levando em consideração o poder do pequeno GBA).

O grande destaque vai pra música dos chefes, que dá um toque de brilhantismo e torna as batalhas mais épicas!

A movimentação nos cenários é feita com a visão isométrica, a mesma usada em games como Streets of Rage, Final Fight e RPGs 2D em geral, onde os gráficos são 2D mas possuem certa profundidade, podendo se mover pra cima, pra baixo, direita e esquerda, além das diagonais.

A única coisa ruim nesta movimentação é que Mario e Luigi não correm, o que torna o movimento meio lento até certo ponto da aventura.

Em algumas batalhas, a visão atrapalha, pois fica difícil entender pra cima de quem o ataque será feito, Mario ou Luigi, e como em todos os ataques é possível revidar com um contra ataque ou simplesmente pular e evadir, às vezes o jogador pula com o personagem errado, por ser enganado pela visão. Por falar nessa mecânica de defesa, onde podemos esquivar ou contra atacar, é uma ótima adição, e foi usada em Paper Mario, mas torna o game fácil em certos momentos, pois se você decora a maneira como inimigo irá atacar, fica fácil evitar de tomar danos. Mas isso não influencia em nada na diversão do game.

Mario e Luigi Superstar Saga é um game obrigatório para aqueles que gostam da Nintendo, dos games de Mario e para os amantes de RPG.

Possui uma história fantástica (tudo que citei é apenas o começo do game, a parte principal da história está muito além), ótimos personagens, ótima durabilidade, ótimas cenas de humor, sistema de batalha completo e totalmente amigável, nada complexo como nas séries de RPG mais conhecidas.

Quando você acha que o game acabou, algo ainda maior e mais surpreendente acontece e você é levado praticamente a uma nova aventura, e pasme, o game tira sarro dele mesmo por isso!

Enfim, muita diversão o aguarda ao se aventurar na Saga dos irmãos Mario, que mais do que nunca, recomendo!!

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NOTA:

Gráficos: 9.0
Som: 9.0
Jogabilidade: 8.0
Diversão: 9.5

NOOBZVIEW: 8.8

Por Ariel
@Arielsis